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Lygia Clark

  • Foto do escritor: gabrieldfreis
    gabrieldfreis
  • 4 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

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Desde que decidiu abandonar Belo Horizonte e sua tradicional família de juristas para se dedicar à arte, Lygia Clark não parou de revolucionar, abrindo novas perspectivas para a arte contemporânea brasileira. Tentando superar os limites entre obra e vida, rejeitou a ortodoxia do concretismo, fundou um novo movimento, experimentou a body arte, adentrou a arte plurissensorial e, vivendo no limiar entre a psicanálise e a expressão artística, abdicou do próprio rótulo de artista, exigindo ser chamada de "propositora". Ao sair de casa (1947), já com três filhos, passou a estudar pintura sob a orientação de Burle Marx. Em 1950, foi a Paris, onde freqüentou o ateliê de Fernand Léger (1950-1952). De volta ao Rio de Janeiro, integrou o Grupo Frente (1954 e 1956), liderado por Ivan Serpa. Com o objetivo de estabelecer uma nova linguagem abstrata na arte brasileira fundou o neoconcretismo (1959). Em suas primeiras pinturas (1954-1958), mudou a natureza e o sentido do quadro. Estendeu a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo-a para dentro do quadro, criando obras como Superfícies Modulares e os Contra-Relevos.No período de 1960 a 1964, surgiu seus Bichos: esculturas articuladas manipuladas pelo público. Com eles Lygia indicava sua busca: a participação do espectador em seu trabalho, por meio de objetos sensoriais (sacos plásticos, pedras, conchas, luvas etc.), para despertar sensações e fantasias. Elaborou mais tarde trabalhos como Nostalgia do Corpo: Diálogo (1968), que propõe ao espectador sentir coisas simples, como o sopro da respiração e o contato com uma pedra na palma da mão; A Casa É o Corpo: Labirinto (1968), que simula um útero a ser penetrado pelo visitante, que é levado a experimentar sensações táteis ao passar por compartimentos; e Baba Antropofágica (1973), no qual várias pessoas derramam, sobre alguém deitado, fios que saem de suas bocas. Lygia desenvolveu experiências terapêuticas com seus objetos sensoriais, principalmente entre seus alunos da Sorbonne, onde lecionou (1970-1975). No Rio de Janeiro, passou a dar consultas terapêuticas particulares (1978-1985).

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